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Nova Raposo: seminário na Alesp discute consequências do projeto apresentado pelo Governo de SP

Obras incluem 34 quilômetros de faixas adicionais e instalação de 13 pedágios na rodovia Raposo Tavares; primeiro dia de palestra abordou prováveis impactos ambientais

22/04/2025 09h44 - Atualizado há 1 mês
Nova Raposo: seminário na Alesp discute consequências do projeto apresentado pelo Governo de SP
Créditos: Alesp — Larissa Navarro

Na quarta-feira (9), a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) foi palco do primeiro dia do seminário organizado pelo movimento “Nova Raposo, Não”. A iniciativa da deputada Paula da Bancada Feminista (PSOL) reuniu especialistas, lideranças sociais e moradores para discutir os possíveis impactos ambientais, sociais e econômicos das obras previstas pelo Governo do Estado na rodovia Raposo Tavares (SP-270).

O projeto faz parte do Programa de Parcerias de Investimentos do Estado de São Paulo (PPI-SP) e será executado pela concessionária EcoRodovias. A proposta prevê a construção de aproximadamente 78 km de faixas adicionais, sendo 34 km especificamente na Raposo Tavares, além da implantação de 13 pedágios do tipo “free flow” — sistema eletrônico de cobrança sem barreiras físicas. Cidades como Araçariguama, Cotia, Barueri, Itapevi, Osasco, São Paulo, Jandira, Santana de Parnaíba, Itapecerica da Serra e Embu das Artes serão diretamente impactadas pelas intervenções.

Durante o seminário, a deputada Paula destacou a necessidade de trazer o debate para dentro do Legislativo paulista. “Nosso mandato está ao lado do movimento que surgiu na região do Butantã. Queremos debater os impactos dessas transformações, como o aumento do custo com pedágios — que pode ultraar R$ 700 por mês para alguns moradores — além de questões ambientais e de desapropriações”, afirmou.

Especialistas ouvidos durante o evento criticaram a ausência de estudos de impacto ambiental e de audiências públicas para discutir o projeto. O engenheiro civil Ivan Carlos Maglio alertou que o plano de duplicação da rodovia pode gerar sérios prejuízos ambientais, como aumento do tráfego, da poluição e de riscos climáticos, além de desmatamento e danos a nascentes e córregos. Ele defendeu alternativas voltadas à mobilidade urbana sustentável, como corredores de ônibus, uso do BRT e do VLT, além do redirecionamento de veículos pesados para o Rodoanel.

Maurício Ramos, do coletivo Águas Urbanas, também criticou os efeitos negativos do projeto sobre a hidrografia local. Segundo ele, é preciso repensar a forma como as estradas são construídas, priorizando a preservação do meio ambiente. “É fundamental ouvir a sociedade civil, pois são dela que surgem as melhores propostas. Este seminário é uma oportunidade para sensibilizar o poder público”, disse.

Outro encontro do movimento “Nova Raposo, Não” está previsto para o dia 23 de abril na Alesp, desta vez com foco na mobilidade urbana. O objetivo é ampliar o debate e buscar alternativas mais sustentáveis para a região.


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