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DIVÓRCIO NO PUERPÉRIO, GESTAÇÃO OU COM FILHOS PEQUENOS

Por Psicóloga Elisangela Niná
04/04/2025 09h58 - Atualizado há 2 meses
DIVÓRCIO NO PUERPÉRIO, GESTAÇÃO OU COM FILHOS PEQUENOS
Créditos: Divulgação

 Neste artigo quero falar um pouquinho sobre o delicado tema separação, principalmente no caso de mães puérperas, em período gestacional ou mesmo com filhos muito pequenos.

 
É comum a mãe entender que aquela relação não está mais compatível. Essa mulher não encontra mais um parceiro romântico do lado de lá. Ela encontra um amigo, um companheiro, o pai do filho, uma série de "personas" com quem ela não quer mais se relacionar romanticamente - e o oposto também ocorre, claro!
 
Em qualquer dos casos e independente de quem tenha sido a decisão, a separação exigirá muita maturidade e consciência emocional para que se tome uma resolução, seja qual for a circunstância. Separar exigirá um processo de raciocínio muito profundo. Porém, quando a gente pensa nessa mulher que acabou de ter filho ou está gestante, os danos que ela tende a projetar costumam ser muito mais catastróficos.
 
Por mais que a gestação tenha sido planejada, imagine o corpo em mudanças, os hormônios oscilando, uma criança nova em casa, questões financeiras e profissionais, a autoestima nem sempre nas alturas, o estresse, a adaptação... São muitas as questões que envolvem a maternidade. É muito comum esta mulher se perder de si mesma. E mais comum, ainda, sentir uma persistente sensação de fracasso, que acaba se refletindo e contaminando todas as áreas da vida.  
 
Se este é o seu caso, procure se lembrar de que é apenas uma fase. Acolha-se. Cuide-se. Não se abandone. Tente continuar com rotinas de cuidados e exercícios. Procure cercar-se de pessoas amigas, fortalecendo sua rede de apoio.
 
Outro conselho: procure seu médico e faça terapia se não estiver conseguindo se equilibrar sozinha. Respire, até para não tomar nenhuma atitude precipitada. E lembre-se de que o casamento idealizado não existe, o que existe mesmo são nossas falsas crenças; falarei a seguir. 
 
Falsas crenças: As falsas crenças causam prejuízos no período do divórcio. Vamos entender? O que nos impede deste movimento inicial de separação é o medo. O medo atrasa ou impede de tomar uma decisão, de colocar para fora um movimento que será necessário para uma qualidade de vida melhor.
 
Essa mulher pensa: “caramba, não enxergo mais neste homem um parceiro romântico, alguém que eu queria compartilhar minha vida, minha sexualidade, mas estou grávida dessa pessoa ou tenho filho pequeno... e agora?”
 
Eu sempre digo para minhas pacientes que a separação em si não precisa e não deve significar uma cisão em relação às crianças, ou seja, o que causa a cisão não é a separação, mas sua condução, que é onde podemos atuar; então, oriento a conduzir a separação de uma maneira adulta, consciente, harmônica. E procurar ajuda prontamente, caso não esteja conseguindo. Este é o cenário minimamente sugerido para que a gente fique tranquilo durante o processo.
 
É preciso entender... Eu não posso forçar o outro a ficar comigo. Mesmo que eu goste do outro, se esse alguém não me vê mais de uma forma romântica será preciso traçar um outro caminho; neste sentido, a melhor maneira de manter a integridade de todos, incluindo a dos filhos, é aceitar isso de alguma forma e respeitar a escolha do outro ou a si própria.
 
Sobre os pequenos, pensa comigo: de Fada do Dente a Papai Noel, para o bem e para o mal, a criança “compra” tudo que o adulto “vende”, não é mesmo? Então, se o pai ou mãe tratam a separação com pesar e luto é assim que a criança vai sentir e projetar. Essa criança vai se manifestar de forma triste, questionando...
 
É claro que o processo de divórcio é por vezes duro. Os envolvidos, ou pelo menos um deles, pode se sentir muito triste; entretanto, é preciso lembrar quem é o adulto da situação. Acredite: a gente tem repertório suficiente para lidar com rompimentos, de forma a não ar para criança algumas mensagem emocionais destrutivas.
 
Com a experiência que tenho, percebo que raramente as crianças entram em um lugar de tristeza com separações bem conduzidas. Que tal trabalhar os aspectos lúdicos e mágicos, com frases: “olha, a partir de agora você terá duas casas; papai e mamãe não namoram mais, mas a gente é uma família”...  “você terá dois quartos: um rosa e outro roxo...  “a gente ama você!”
 
A criança pode questionar em um primeiro momento, ter um estranhamento, porém se o divórcio for levado para esse discurso mais alinhado, ela vai introjetar isso. Tudo é uma questão de manobrar a situação. A criança não tem de ar o luto do pai e da mãe, até porque o luto é da relação amorosa. É sobre projeções afetivas. E agora: é outro tipo de afeto que se tem ali. Os dois devem demonstrar que vão continuar sólidos e é isso que os pequenos têm de entender para se sentirem seguros e amados.
 
A terapia pode te auxiliar e muito! Eu desejo que você desenvolva todo o seu potencial.
 
Psicóloga Elisangela Niná (CRP 120921/06)
@psielisangelanina
 
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