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Por Wanderlei Divino Antunes
O medo de ficar sem o celular ou sem o à internet já tem nome: nomofobia. O termo, derivado da expressão em inglês no mobile phone phobia, descreve a ansiedade e o nervosismo causados pela ausência do dispositivo. Esse comportamento, antes mais comum entre adultos e adolescentes, preocupa também na infância, fase essencial para o desenvolvimento emocional e social.
O uso excessivo de telas interfere na capacidade de interação das crianças. O tempo prolongado diante de celulares e tablets reduz empatia, paciência e habilidades de convivência. Além disso, a dependência tecnológica pode causar dificuldade de concentração, desinteresse por atividades offline e aumento da inquietação.
A pesquisa TIC Kids Online aponta que 92% das crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos no Brasil utilizam a internet diariamente, sendo o celular o dispositivo mais comum. Entre os adolescentes de 15 a 17 anos, esse percentual sobe para 96%. Estudos também indicam que o tempo excessivo diante das telas está relacionado a problemas de aprendizado, maior nível de ansiedade e dificuldades na socialização. O Hospital São Camilo alerta que a exposição prolongada a dispositivos eletrônicos compromete o desenvolvimento emocional e social, aumentando o risco de isolamento e conflitos dentro das escolas.
Esse cenário já é uma preocupação para educadores, que percebem cada vez mais alunos dispersos, impacientes e pouco engajados nas atividades escolares. A falta de interação presencial também pode favorecer episódios de bullying e isolamento social, tornando o ambiente escolar mais desafiador.
Diante dessa realidade, o poder público tem buscado soluções para minimizar os impactos do uso excessivo de telas nas escolas. Recentemente, foi sancionada a Lei nº 15.100/2025, que proíbe o uso de celulares e outros dispositivos eletrônicos portáteis pessoais durante as aulas, recreios e intervalos em todas as etapas da educação básica. A medida tem como objetivo estimular a convivência entre os alunos, reduzir distrações e melhorar o aprendizado.
A saúde emocional dos professores também é um fator crucial nesse contexto. Em 2023, uma média de 112 professores foram afastados diariamente devido a transtornos como depressão e ansiedade, um aumento de 15% em relação ao ano anterior. A sobrecarga de trabalho, aliada aos desafios de lidar com alunos cada vez mais inquietos e com dificuldades de concentração, contribui para esse cenário.
Enfatizo que valorizar a saúde dos educadores é fundamental para assegurar uma educação de qualidade. Defendo a implementação de políticas públicas que promovam o bem-estar emocional dos professores, incluindo atendimento psicológico e grupos de apoio. Ao adotar essas estratégias, as escolas não apenas melhoram o ambiente de aprendizado para os alunos, mas também promovem a saúde e o bem-estar dos professores, criando um ciclo positivo que beneficia toda a comunidade escolar.
Acredito que precisamos de medidas concretas para enfrentar essa realidade. Por isso, protocolei o Projeto de Lei nº 1/2025 – Psicólogos nas Escolas, que prevê a presença de equipes multiprofissionais na rede municipal de ensino de São Roque. O objetivo é oferecer e psicológico para alunos e professores, promovendo um ambiente escolar mais saudável e acolhedor.
Além disso, defendo iniciativas que estimulem o equilíbrio entre o uso da tecnologia e atividades presenciais. O futuro da educação a por um olhar atento à saúde mental e ao bem-estar das crianças, adolescentes e professores.
Vou continuar trabalhando para garantir que nossas escolas sejam espaços de aprendizado, convivência e desenvolvimento emocional. Esse é o meu compromisso com São Roque.
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Wanderlei Divino Antunes é contador, empresário, pós-graduado em Gestão Pública de Cidades Inteligentes, presidente do Instituto Qualiser, proprietário do escritório de contabilidade Qualiser e vereador na cidade de São Roque.